Atualmente percebemos que os jovens são atuantes quando se trata de fé e religião. O principal motivo disso é a grande liberdade que o jovem tem de escolher qual fé adotar. Além disso, são tantas as opções que existem hoje, que não se pode definir de fato uma escolha de fé como uma religião, pois nem sempre se trata da mesma coisa.
Pesquisa feita com 800 jovens brasileiros mostra que 98% deles acreditam em Deus. Entre os que seguem alguma religião, 33% escolheram sua fé por decisão pessoal, sem interferência da família e 17% deles tinham mudado de religião ao menos uma vez.
Essas estatísticas confirmam uma mudança de paradigma, no qual a escolha religiosa não sofre interferência de terceiros, é uma decisão na maioria das vezes pessoal. O jovem se depara com um leque extenso de opções de crenças, doutrinas, conceitos, que o torna a vontade para escolher qual melhor se encaixa em seu modo de pensar e viver.
Contudo, diante de todo esse contexto, o que o jovem tem a dizer sobre sua fé? Como ele está atuando em seu meio religioso, na comunidade, na família, em sua própria vida? Suas atitudes condizem com sua escolha de fé? São essas as questões que toda e qualquer pessoa deve se perguntar para avaliar se possui uma fé verdadeira. Descobrimos então, qual o grande desafio da juventude. Por mais que muitos jovens sigam uma determinada religião, muitas vezes esses apenas a usam como um título, uma definição, não agregam os valores aprendidos para a sua vida. Expostos a todo tipo de realidade, como violência, drogas, pobreza, ou até mesmo o oposto, excesso de riqueza, capitalismo, consumismo, entre outros, os jovens se encontram desprotegidos, e o único caminho para se tornar imune a essas atrocidades atuais é exercer de fato os valores de sua fé.
Ruth Cecily – Março/2012
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