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terça-feira, 12 de agosto de 2014

“ O ser da sociedade como questão histórica”

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
ODONTOLOGIA - FILOSOFIA
“ O ser da sociedade como questão histórica”
Cristiano Mazo; Nádia Patrícia; Moara Martins; Ruann Marques; Ruth de Oliveira; Weverdston Corrêa.



1.Maurice Merleau- Ponty (1908-1961)
O filósofo francês Maurice Merleau-Ponty nasceu na cidade de Rochefor-sur-Mer no dia 14 de março de 1908. Para o filósofo, o Homem é o núcleo dos debates sobre o conhecer, que é criado e percebido em seu corpo. Segundo sua concepção, a filosofia permite um novo aprendizado do olhar sobre o universo que o envolve, um retorno ao âmago do objeto.
2.Claude Lefort (1924-2010)
Nascido em 1924, o professor (que também lecionou na Sorbonne ou na Universidade de São Paulo, Brasil) Lefort representa para o pensamento contemporâneo, e para o pensamento socialista, em particular. Aluno de Merleau-Ponty, faleceu, em 3 de outubro de 2010.


3.Sobre a Subjetividade e Objetividade
v    Para Merleau-Ponty, a filosofia está fundada na Subjetividade pura, enquanto a ciência, se encontra ancorada na Objetividade pura, e concebem o pensamento como ato de sobrevoo e os seres como objetos completamente determinados pelas operações do pensamento.

4.A Crítica Merleaupontiana
v    A crítica merleaupontiana desse projeto é simultaneamente, o abandono da cisão entre sujeito e objeto (Consciência e Coisa/Fato e Idéia) e de que a Filosofia e a Ciência não são a fonte do sentido, pois não há um ponto de partida absoluto do pensamento (Deus, a Natureza, o Homem, a Razão), pois todo PENSAMENTO se inicia num solo originário impensado e irrefletido.


5.O Social como história e como práxis
v    Toda a sociedade, por ser sociedade é histórica” ( pág 94).
Quando falamos em uma sociedade histórica, temos de imediato à ideia de uma data própria, instituições próprias, nascer, viver e morrer. Claude Lefort interroga a temporalidade das sociedades, uma vez que não estão no tempo, mas são tempo, já que não cessam de criar internamente sua diferença consigo, pois o tempo não é sucessão do passado ao presente e deste ao futuro, e sim criação da diferença  temporal interna, pela qual a sociedade possui seu passado e visualiza seu futuro como seus outros.
6.O Social como história e como práxis
Sobre as formações sociais com origem mítica ou teológica
v    Sociedade atemporal: “Essas sociedades na verdade operam no sentido de imobilizar a História, petrificando o tempo, graças a narração mítica ou à invenção teológica da origem de suas instituições” ( pág 96).
7.O Social como história e como práxis
Sobre as formações sociais com origem mítica ou teológica
Uma sociedade em que o momento de sua instituição ou de fundação pode ser representado por seus membros na dependência de um saber fundador e de um poder fundador exteriores, anteriores e transcendentes á sociedade (os deuses).
8.Sociedade Histórica – Temporal
v    “(...) é aquela que não pode conseguir essa petrificação do tempo” ( pág 97).
Com efeito, a origem é percebida como dependente da ação dos próprios homens, e, a questão é o da impossibilidade de determinar o ponto anterior à sua existência, pois nasce da ação dos homens ao mesmo tempo que é condição dessa ação. PORTANTO: Prática instituidora do social é ação de sujeitos que são instituídos como tais por esse mesmo social, então a sociedade é condição e efeito da ação que a institui. O fundante e o fundado estão numa relação de reciprocidade tal que se torna impossível determinar o ponto empírico (o fato) e o ponto ideal (a idéia) a partir dos quais se possa enunciar de modo positivo o começo da vida social. Esse é o problema da história(filosófico e prático) em determinar um ponto fixo no real que seja possível enunciar o começo da sociedade.As concepções Éticas nascem e se desenvolvem como respostas aos problemas sociais e históricos concretos surgidos nas relações entre os homens, em especial problemas que se relacionam com o comportamento moral. A determinação social e histórica dos problemas humanos determina a dimensão social e histórica das concepções Éticas na medida em que os tem como objeto.
9.Práxis Social
Pois o momento que a sociedade começa, também começam seus próprios sujeitos, que para colocá-los no real, já precisam da sociabilidade. Portanto: a sociedade não pode ser definida nem como idéia, nem como fato e sim, como TRABALHO, “é vir fazer ao mundo o que não existia”.A peculiaridade da práxis consiste justamente em ser um tipo de atividade na qual agente, meios, fins e ações não se separam.
10.Conclusão

Dizemos que a sociedade propriamente histórica não se petrifica, agora precisamos corrigí-la: Na ideologia liberal, a petrificação é obtida por meio de uma idéia, que parece contradize-la, a de progresso.O PASSADO contêm um germe: o PRESENTE, e este, o FUTURO. De maneira que o futuro ou a transformação já estão dados desde o início, e a totalidade do tempo está dominada.

terça-feira, 25 de junho de 2013

HIPOCRISIA

Nossa, tenho tanto a dizer sobre isso. A hipocrisia é o marco do século, mais do que isso, é o alicerce da sociedade desde seus primórdios! Nossa quanta profundidade! Pode até parecer que estou exagerando, mas é exatamente essa a linha de raciocínio. 

A hipocrisia está presente em todo comportamento humano, em cada ação, em cada fala, em cada gesto, mesmo que de forma inconsciente, ela existe. Está arraigada na educação, na cultura, na política, na religião, na saúde, em tudo! Dá nojo! A sociedade é e sempre será um jogo de aparências, as pessoas que sobrevivem são as que conseguem manter por mais tempo uma imagem intocável, imaculada. Saem de cena aqueles que deixam escapar um pouco de si mesmos, o que realmente são, essas pessoas, meus caros, viram rapidamente alvos das fofocas, dos comentários maldosos, das outras hipocrisias...

Até mesmo esse texto é hipócrita! Afinal, QUEM NÃO É UM TANTO QUANTO HIPÓCRITA?

 "A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude". Ou seja, todo hipócrita finge  
ter comportamentos corretos, virtuosos, socialmente aceitos.

Minha grande indignação na verdade não é pelo fato do mundo ser hipócrita, pois isso é uma verdade, triste, confesso, mas necessária! Ora, vamos citar o exemplos dos pais ao educarem seus filhos adolescentes - aconselham sempre a não beber, não usar drogas, evitar as más companhias, e assim segue, daí lhe pergunto: qual pai/mãe que nunca transgrediu as próprias regras? Que pessoa adulta que nunca bebeu, ou teve qualquer outro comportamento moralmente inadequado? Acredito que até para aconselhar os filhos sobre tais males, de alguma forma há uma experiência pessoal nesse sentido. 

O que causa realmente indignação são as pessoas deliberadamente hipócritas, aquelas que fazem da hipocrisia sua característica mais marcante. Muito se enganam essas pessoas se pensam que tanta hipocrisia engana alguém. Hoje em dia os hipócritas são facilmente identificados e intitulados como tal sem que percebam. Se tratam de pessoas sem um pingo de decência, pois veja, como pode uma pessoa pregar de santo se nem pode se dar como exemplo?

Toda aquela moralidade (lixo), não me desce! E muito me indigna também as pessoas que engolem essas falácias, defendem e inclusive reproduzem as falas vãs a diante! Por favor! ¬¬' São as típicas pessoas influenciáveis, sem um pingo de senso crítico que claramente não estão prontas para encarar esse mundo onde vivemos.

Rede social é o ambiente perfeito para a manifestação dos hipócritas. É impressionante! Que preguiça!!! 

Eu só espero do fundo do coração que esses idiotas percam a plateia, porque quem sabe assim essa modinha de hipocrisias perca um pouco do seu vigor, e esses hipócritas deliberados caiam finalmente em si e se tornem autênticos. 

"De boas intenções o inferno está cheio!" 

Boa noite. 

Joker s2

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ANGÚSTIA E MEDOS


Interpretação do cap. referente ao livro "O caráter oculto da saúde"
Por Ruth Cecily

A angústia é um estado constante do ser humano. É a sensação de insegurança natural de qualquer pessoa, pois não somos capazes de prever o futuro, nunca sabemos ao certo o que nos espera. Vivemos num mundo desconhecido, daí parte a sensação eterna de angústia.

O medo, diferente da angústia, possui um objeto concreto, e se trata de um mecanismo de defesa, é saudável possuir medos, e a superação deles é um processo natural, até mesmo a aceitação. O grande desafio do ser humano é distinguir até onde esse medo se torna doentio e prejudicial para o individuo.

A vida é repleta de ansiedades, incertezas, inseguranças, enfim, angustias, e nós seres humanos lidamos bem com elas naturalmente, contudo, esse processo natural muitas vezes se mostra intensificado em várias pessoas, daí surge a necessidade de ajuda profissional. Muitas pessoas, na tentativa de lidar com suas angústias, tenta colocar um objeto a ela, pois facilita o tratamento da mesma, mas a angústia é indefinível, pois se trata de uma condição humana.

O lidar com nossas angústias é o que nos move à vida. A incerteza do amanhã nos move a elaborar objetivos de vida e viver tentando realiza-los. Se não existisse a certeza do fim, se tudo fosse eterno, a acomodação seria intensificada, e tudo seria deixado para depois, pois haveria tempo, e talvez muitas das conquistas que conhecemos hoje não estariam concluídas, nem ao menos cogitadas.

Nesse contexto, surge a maior angustia que todo ser humano carrega em seu âmago: A MORTE. A morte na atualidade recai de forma mais intensa do que nas épocas passadas, muito devido aos avanços tecnológicos e científicos na medicina principalmente. Num universo hoje onde toda doença tem no mínimo um tratamento paliativo, aceitar a morte se tornou um desafio cruel.

Contudo, a certeza da morte, e a incerteza do quando e do pós-morte, são os principais precursores do universo que conhecemos. O mundo onde vivemos foi construído a partir dessa angústia, assim, a evolução se faz sempre presente e contínua, existe o desejo de deixar sempre uma herança aos nossos sucessores.

A tendência é o aumento de nossas angústias com o passar do tempo. A justificativa desse fenômeno é a busca constante pela evolução, pela solução de todas as nossas angústias, o que é impossível de se conseguir, mesmo porque a questão da morte jamais será plenamente esclarecida. Deparamos então com a grande crítica à ciência – ela nos promete a solução de tudo, contudo, sabemos bem que mesmo com todos os seus significativos avanços, ela nunca dará conta de solucionar todos os ditos problemas humanos.

Podemos concluir que todos nós seres humanos somos seres angustiados, e lidar com essas angústias é um processo natural. Além da nossa, a angústia do outro também interfere em nossa vida, desse modo, devemos lidar também com as angústias do outro. Isso é buscar a saúde. A busca constante pelo equilíbrio.

Naturalmente nossas angústias são superadas, e outras surgem, caracterizando um círculo vicioso, mas vale ressaltar que em todo obstáculo vencido, a sensação de gratificação, alívio e de simplicidade é compensadora, e caracteriza a grande força motivadora do viver a vida.

sábado, 10 de março de 2012

O jovem e a fé

Atualmente percebemos que os jovens são atuantes quando se trata de fé e religião. O principal motivo disso é a grande liberdade que o jovem tem de escolher qual fé adotar. Além disso, são tantas as opções que existem hoje, que não se pode definir de fato uma escolha de fé como uma religião, pois nem sempre se trata da mesma coisa.

Pesquisa feita com 800 jovens brasileiros mostra que 98% deles acreditam em Deus. Entre os que seguem alguma religião, 33% escolheram sua fé por decisão pessoal, sem interferência da família e 17% deles tinham mudado de religião ao menos uma vez.

Essas estatísticas confirmam uma mudança de paradigma, no qual a escolha religiosa não sofre interferência de terceiros, é uma decisão na maioria das vezes pessoal. O jovem se depara com um leque extenso de opções de crenças, doutrinas, conceitos, que o torna a vontade para escolher qual melhor se encaixa em seu modo de pensar e viver.

Além disso, o jovem de hoje tem como grande característica o senso crítico, o posicionamento de sua opinião diante daquilo que lhe é exposto, desse modo, ele não se contenta com imposições sem contestações. Tudo deve ser feito a base de discussões, consenso, argumentação, levando em conta a sua opinião sobre o assunto. Devido a essa nova realidade, as religiões que são mais abertas, são aquelas que cada vez mais possuem jovens atuantes. Aquelas religiões que pregam uma fé baseada na imposição, no simples aceitamento de normas, não são atraentes para muitos jovens. O radicalismo e o imperialismo estão caindo de moda.

Contudo, diante de todo esse contexto, o que o jovem tem a dizer sobre sua fé? Como ele está atuando em seu meio religioso, na comunidade, na família, em sua própria vida? Suas atitudes condizem com sua escolha de fé? São essas as questões que toda e qualquer pessoa deve se perguntar para avaliar se possui uma fé verdadeira. Descobrimos então, qual o grande desafio da juventude. Por mais que muitos jovens sigam uma determinada religião, muitas vezes esses apenas a usam como um título, uma definição, não agregam os valores aprendidos para a sua vida. Expostos a todo tipo de realidade, como violência, drogas, pobreza, ou até mesmo o oposto, excesso de riqueza, capitalismo, consumismo, entre outros, os jovens se encontram desprotegidos, e o único caminho para se tornar imune a essas atrocidades atuais é exercer de fato os valores de sua fé.

Ruth Cecily – Março/2012

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Antagonismo – Ocidente e Islã

O Ocidente hoje está envolvido num conflito violento e aberto contra o radicalismo islâmico.

Por centenas de anos, viajantes, estudiosos, clérigos e comerciantes muçulmanos e não-muçulmanos trocaram bens, idéias, informações, e ainda o fazem. É uma história de necessidade mútua e também de mudança.

No tempo das Cruzadas havia dois blocos sólidos: o mundo cristão e o mundo islâmico. Não é mais assim. No novo mundo globalizado, o "Ocidente" está em toda a parte - suas idéias e ideologias, sua ciência e tecnologia, seus filmes e músicas, seus hábitos alimentares...

O islamismo, atualmente, também é global. Milhões de muçulmanos agora vivem no Ocidente. Mesquitas, escolas muçulmanas e bancos islamitas tornaram-se lugar-comum.

Com esse novo conceito de mundo – o globalizado, que deveria ser uma forma de solução desse tipo de problema, pois aumenta a possibilidade de diálogo entre nações, se torna um fator agravante a essa situação de discordâncias e guerras ideológicas.

Certamente o diálogo entre esses dois pólos está cada vez mais difícil: o fanatismo diminui as chances de conversa. O convívio poderia ser harmonioso e mutuamente enriquecedor se não fosse o fato de que o poder crescente dos fanáticos esmaga aqueles mais moderados e tolerantes.

As diferenças religiosas, culturais e políticas entre os povos islâmicos e os ocidentais se acentuaram a partir da segunda metade do século 20.

Isso ocorre primeiro devido à crescente importância das nações árabes, decorrente da alta do preço do petróleo, até os anos 80, e depois em razão do crescimento populacional. O aumento da população de jovens também alimentou grupos islâmicos fundamentalistas. Esses jovens depois se espalharam pelo Ocidente. E, com a maior proximidade entre os povos, foram acentuadas as diferenças religiosas e de valores culturais (causa: globalização).

Em segundo lugar, enquanto na maior parte da Europa a queda de ditaduras socialistas deu lugar a regimes democráticos, em países islâmicos, sem essa tradição, o fundamentalismo foi adotado como resposta ao processo de globalização.

Tantas diferenças minimizam qualquer semelhança que haja entre Ocidente e Islã. Ambas as civilizações abarrotadas de fundamentalismos dos mais diversos, torna ainda mais difícil o estabelecimento da paz entre esses mundos.


Joker s2

Resenha - Dê sentido as coisas que começar!

Tema: Quando começar algo, pense na relevância, ache sentido para as coisas que começar

Somos testemunhas de nossas inúmeras desistências, não só das nossas como as de várias pessoas. Quem nunca começou alguma coisa e parou antes de alcançar o objetivo maior? Que jogue a primeira pedra aquele que nunca o fez.

E esses inícios sem fim se dão desde decisões simples, como iniciar uma dieta, uma academia, aulas disso, daquilo, até decisões mais complexas, como abrir uma empresa, casamento...

Somos com certeza conhecedores desses nós desatados, dessas descontinuidades que só nos levam ao arrependimento, “por que não terminei aquilo?”, “eu devia ter concluído aquilo e aquilo outro”, e assim seguem os muros de lamentações.

É extremamente desagradável e desconsolador pensar que tivemos uma ótima oportunidade nas mãos, muitas vezes, única, e não soubemos aproveitar plenamente.

É uma situação semelhante à frustração quando pegamos um desafio, como uma palavra cruzada, ou caça-palavras, e não conseguimos resolver, então olhamos as respostas que vem atrás do livrinho. Olhar essas respostas significa: desisto! Não sei mais o que fazer, me recuso a procurar mais, cansei! E dessa forma, encontramos as respostas e tudo se resolve. Claro que ficamos frustrados quando descobrimos que poderíamos ter esforçado mais para achar aquela resposta, que não era tão difícil assim, mas esse problema se resolveu, nada ficou pendente.

A grande diferença entre essa situação da desistência na vida, é que não existem respostas atrás dos desafios, não existem soluções antes de se concluir qualquer coisa. Nada se resolve por si só, sem que você tenha batalhado e corrido atrás, e de fato, essa não seria uma frustração passageira, sempre será lembrada como uma fraqueza, como algo que poderia ter sido finalizado e trazido bons resultados hoje.

Contudo, todas essas frustrações podem tranquilamente ser evitadas, ou até mesmo extintas, e obviamente, isso só depende de cada um de nós e do valor que damos para as coisas. Ou seja, tudo depende da importância que você atribui para cada começo de sua vida.

Não adianta você começar algo hoje, e parar depois de um mês, que já é considerado até que um bom tempo, diga-se de passagem. Isso quer dizer apenas que você não determinou de fato a relevância que este teria em sua vida.

Não apenas a falta de relevância, digamos que são três os principais motivos da desistência:

· A falta de relevância

· A falta de foco

· A auto-sabotagem

Primeiro, é preciso ter relevância, estabelecer sua prioridade e de fato seguir em frente.

Segundo, para conseguir chegar em algum lugar, é preciso ter foco, disciplina, saber o que realmente quer e onde se pretende chegar, utilizando de tais ferramentas e subsídios.

E terceiro, porém não menos importante, seguir a risca, sem burlar, pois estará burlando a si mesmo, impedindo-o de alcançar um objetivo, estendendo o caminho, que já não é curto, e contribuindo ainda mais para a desistência, e então nada disso fará o menor sentido.

Estabelecer relevância, significa dar sentido a alguma coisa, fazer valer algo necessário, tornando-o perpétuo, que possa gerar bons frutos e gratificações por todo um futuro.

Quando não existe essa consciência da relevância, é extremamente difícil dar continuidade, é evidente, pois a ficha ainda não caiu. Aquilo continuará sendo algo passageiro, de urgência, no qual pode-se até chegar em algum lugar, tocar um dos objetivos, porém não será duradouro, nem efetivo, apenas passageiro, encarado muitas vezes, como perda de tempo.

Muitos irão culpar a falta de tempo, a perda de interesse, a dificuldade de levar a diante, a mudança de planos ou o simples fato de desistirem, mas nada mais é que falta de foco, de relevância.

Por que ao invés de fazer uma aula de música, ou pintura, ou qual seja, você não está desenvolvendo suas habilidades que irão definir sua profissão no futuro, ou ao invés de “estar fazendo uma dieta para emagrecer”, você não está em busca da plena saúde, ou ao contrario de “estou tendo uns rolos com uma pessoa”, você não está conhecendo melhor o pai ou mãe de seus filhos...

Isso é dar sentido ao começo, é colocar uma prioridade em sua vida, isso significa começar, correr atrás e concluir, alcançar os objetivos, desfrutar dos benefícios adquiridos.

“Quando começar algo, pense na relevância, ache sentido para as coisas que começar”

Apenas dessa forma, conseguirá chegar em algum lugar, sem o mínimo pesar, somente o desfrute dos benefícios que sua persistência lhe proporcionará.

Desse modo todos são convidados a refletir um pouco sobre a própria vida e criticar alguns pontos à serem revistos. Faça a si mesmo as seguintes perguntas:

· O que é hoje prioridade em minha vida?

· O que eu estou fazendo para alcançar esse e esse objetivos?

· Quais são os obstáculos que estão me impedindo de chegar onde quero, e o que posso fazer para contorná-lo?

E as mais importantes:

· Quais começos precisam ser terminados (ou continuados)?

· Quais começos precisam ser eliminados?

A partir dessas reflexões é possível fazer um recomeço em nossas vidas e nos organizarmos, visando sempre o alcance de metas, evitando consequentemente frustrações desnecessárias, e eliminando de vez a palavra “desistir” de nosso vocabulário. Efetivamente seremos pessoas mais realizadas e felizes, e passaremos isso à diante, contagiando as pessoas que nos cercam, e ou até mesmo gerações futuras. Tudo é questão de dar sentido, um propósito maior, às escolhas que fazemos hoje.

Joker s2

Fonte:

· Triad Productivity Solutions

(http://www.triadedotempo.com.br/conteudo.asp?cd=214#ixzz1KD8V6iWk)

PODER, VALOR E IMAGEM PESSOAL


As pessoas são mesmo julgadas pela aparência? A primeira impressão é a que fica?

A imagem determina as primeiras impressões que os outros têm de cada um. Por isso, além de qualificações profissionais, é importante ter uma boa imagem pessoal, que ajude a transmitir ao interlocutor suas características e suas competências. É preciso saber quem você é, o que quer passar e se isso é condizente com seus desejos.

Para construir nosso marketing pessoal, é preciso levar em consideração três elementos importantes: o poder, o valor e a imagem pessoal.

O poder, a própria palavra já fala por si só. São nossas capacidades, a força interna que nos move, nos motiva a atingir o que se quer. É o grande desejo do fundo de nossas almas que se traduz em ações em prol do que almejamos.

Dentro desse conceito, se insere o valor pessoal, ou seja, qual o seu real valor nesse contexto, no mundo do trabalho, no mundo pessoal, o que você tem a oferecer, quais seus valores de conduta, ideias, conceitos, qual seu valor qualitativo para as organizações, para um grupo de pessoas, enfim, de fato, qual o nosso valor para o mundo e o que podemos oferecer de melhor.

Em cima desses conceitos, molda-se, então, nossa imagem pessoal, nossa marca, o que as pessoas sabem ao nosso respeito, o que elas veem ao olhar para nós, é o nosso “eu externo”.

Em suma:

1º - Poder pessoal é a força interna para realizar tudo aquilo que se pretende, de mobilizar forças favoráveis para si mesmo;

2º - Valor pessoal é o quanto você vale, baseado no seu poder pessoal;

3º - Imagem pessoal é a marca que você deixa nas pessoas, é como será lembrado – positiva ou negativamente.

Com estas breves definições podemos avançar na idéia de que no mundo moderno os profissionais bem sucedidos são aqueles que mantêm uma imagem pessoal positiva. Para tanto usam seu poder pessoal para conquistar seus objetivos, superar os obstáculos, vencer as barreiras e dificuldades do dia-a-dia. Constroem uma base de valor pessoal sólida.

Conclusão – a imagem pessoal é tudo, principalmente nos dias atuais, em que o mercado se mostra cada vez mais acirrado e o que mais se procura são diferenciais únicos, o que nos torna únicos e dignos de sermos “os escolhidos”.

Para isso, é importante nos auto-conhecer, saber nossas virtudes, qualidades, competências e defeitos, avaliar no que elas fortalecem ou prejudicam nossa imagem pessoal, e quais nossas atitudes para mudar isso.

Bom, se fosse necessário um manual passo a passo ensinando como construir uma boa imagem pessoal, ele seria basicamente da seguinte forma:

· Encontre sua motivação – o que lhe motiva na vida.

· Trace metas e objetivos baseados nessa motivação.

· Se conheça – analise tudo sobre você mesmo, levante todas suas informações pessoais, de temperamento, habilidades, competências, qualidades, defeitos, enfim, saiba exatamente quem você é e o que quer da sua vida, e saiba isso na ponta da língua.

· Tenha persistência, força, empenho, disciplina, e não passe a vida reclamando ou se lastimando. Mostre que você pode ser melhor do que isso.

· Atitudes e comportamentos diversos que não condizem com um bom caráter, com uma conduta ética, descarte. Reveja sempre sua postura perante as pessoas e as demais situações de sua vida.

· Pratique o hábito das mudanças. Mude sempre o que deve ser melhorado, aperfeiçoado, o que pode ser melhor.

· Cultive pensamentos positivos – “querer é poder”, desse modo, podemos atingir tudo que quisermos desde que saibamos fazer por onde merecer!